quarta-feira, 25 de novembro de 2009

ARCTURUS - LA MASQUERADE INFERNALE (CRÍTICA E DOWNLOAD)






1. Master of Disguise 06:43
2. Ad Astra 07:36
3. The Chaos Path 05:32
4. La Masquerade Infernale (Instrumental) 01:59
5. Alone 04:39
6. The Throne of Tragedy 06:33
7. Painting my Horror 05:59
8. Of Nails and Sinners 06:06





    Os Noruegueses do Arcturus não são uma banda de black metal comum, muito pelo contrário. Na verdade o som dos caras é tão diversificado, elaborado e nada tradicional que fica até difícil de rotular. Para o leitor se situar imagine que sobre uma base black metal a banda lance mão de muitos riffs heavy metal e adicione muito doom metal, metal industrial, gótico, atmosférico, dance music e pop, seria mais ou menos isso o resultado final desse excelente, surpreendente e certeiro La Masquerade Infernale. A primeira faixa do album já é uma pérola pois o clima soturno e apocalíptico de Ad Astra é emblemático, uma faixa praticamente instrumental com arranjo belíssimo e participação perfeita de toda a banda. Alone chega para mostrar o quanto o Arcturus pode ser diferente, pois passa desde o black rápido e certeiro até o pop industrial com riffs grandiosos. A excelente e sinistra instrumental La Masquerade Infernale dá um clima fúnebre e serve de introdução para a magnífica Master of Disguise com show particular do vocalista Garm (grande vocalista que foi substituído por Vortex depois) e do Tecladista Sverd. 


    Os arranjos belíssimos são o ponto alto de Of Nails and Sinners e de Painting my Horror que possui melodias atmosféricas belíssimas. A certeira, sinistra e fúnebre The Chaos Path dá um molho de teatro ao album, com interpretação cativante e corajosa de Garm, e arranjos nada ortodoxos, uma faixa realmente incrível. O fechamento se dá com a poderosa The Throne of Tragedy um carrossel de musicalidades, ritmos e atmosferas diferentes e grandiosas, uma faixa marcante e que fecha esse album que sai do lugar comum e de maneira corajosa cria algo único, fora do comum e extremamente original. Um time de estrelas que inclui  o batera  do covenant e do Mayhen Hellhammer que lançou esse album que pode ser chamado de obra de arte do metal soturno.

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    JUDAS PRIEST - TURBO (CRÍTICA E DOWNLOAD)






    Turbo é talvez o mais polêmico, discutido e menosprezado álbum de todos os tempos, o que sem dúvidas é uma grande de uma sacanagem. Embora não seja o melhor album do Judas Priest, está muito longe de ser o pior, e com sinceridade é um album muito, mas muito bom e inovador. O segredo de Turbo e alvo de suas críticas são as guitarras sintetizadas e o direcionamento praticamente Hard Rock do album que tem faixas descaradamente acessíveis. Mas o que os críticos esquecem é que o Judas sempre teve a partir do British Steel algumas faixas comerciais e acessíveis como Breaking the Law, Living After Midnight ou You've got another thing comin', e essas faixas mais acessíveis aqui presentes são muito mais legais e pegajosas do que as citadas acima, pois Turbo Lover, Private Property, Parental Guidance e Hot For love são excelentes faixas, pegajosas, com refrão grudento e riffs certeiros.



     Para o ouvinte que não conhece o album podemos usar o Europe como termo de Comparação, pois o Judas soa mais ou menos como a banda sueca, ou seja mescla hard rock com heavy metal com resultados acessíveis e ao mesmo tempo grandiosos. As dançantes Rock you all around the world e wild nights, hot e crazy days dão o clima festivo ao album, mas o poder está nas três grandes faixas do album, as marcantes Out in the Cold, Locked In e Reckless, onde Halford dá Show e Tipton e Downing lançam mão de ótimos e inspirados solos e melodias. O Tempo passa e até hoje Turbo recebe críticas negativas, o que não dá para entender, pois é no mínimo um album excelente que manteve intacto o nome do Judas e é muito melhor do que muita coisa que a banda fez antes e principalmente depois dele.





    segunda-feira, 23 de novembro de 2009

    Fight- War of Words (Crítica e Download)



    1. Into The Pit

    2. Nailed To The Gun
    3. Life In Black
    4. Immortal Sin

    5. War Of Words
    6. Laid To Rest
    7. For All Eternity
    8. Little Crazy
    9. Contortion
    10. Kill It
    11. Vicious
    12. Reality, A New Beginning






    Depois do lançamento do clássico album painkiller o vocalista rob halford deixava o judas priest por divergências com os outros integrantes. Ele recrutou seu amigo, O Baterista do Judas e do Racer x scott Travis e mais alguns músicos da nova geração do metal. Em 1993, o clássico album war of words chegava nas lojas cercado de expectativas e demonstrava um halford explorando novas musicalidades. Se no Judas o metal god fazia puro heavy metal, no Fight o som executado era uma mistura muito precisa de thrash metal, heavy metal, industrial e groove metal. E esse album bate de frente com o que rob havia feito nos seus tempos de judas priest. A clássica Into the pit abre o album da forma como nos acostumamos ao ouvir o metal god: vocais ultra agudos e muito alcance na voz, que agora trazia uma agressividade especial e muitos riffs mortíferos de thrash metal, além de uma linha de bateria fenomenal. Nailed to the gun é outro clássico da banda, também muito foda e eficiente e é seguida da trampada, arrastada e soturna Life in black, uma aula de   halford que lança mão de vocais alternados brilhantes. Immortal sin também é arrastada e muito legal e a tempestade e pancadaria volta com tudo com a faixa título, a grandiosa war of words, uma obra única. Laid to rest é uma semi-balada com grandes vocais e riffs cativantes, e depois dela vem a grande balada do album, a bela e emotiva for all eternity. A original little crazy dá um molho diferente ao trabalho e a pedrada contortion vem cheia de groove e balanço. Kill it é quase industrial mas também é brilhante assim como a diferente vicious. Reality, a new beggining fecha com chave de ouro essa obra fantástica.

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    domingo, 22 de novembro de 2009

    MIASMA- CHANGES (CRÍTICA E DOWNLOAD)



    miasma- changes

    1. Baphomet
    2. Ancient Rhymes
    3. Melding of Imagining Existence
    4. Schizophrenia?
    5. Drowning In Blood
    6. The Prayer
    7. Morbid Knocking
    8. Stillbirth

    A banda austríaca Miasma foi fundada no final dos anos 80 e esse album é de 1992. Embora muito desconhecida para alguns essa banda é responsável por um dos maiores atentados sonoros do death metal, o obscuro Changes. A faixa de abertura baphomet já traz riffs intercalados matadores em uma atmosfera de desespero e um vocal totalmente gutural gritado e insano.Embora a gravação não seja das melhores ela não consegue impedir o atentado sonoro que continua com a grande ancient rhymes, uma faixa com várias mudanças de andamento e um refrão mortal. Melting of imagining existance é um death/doom pesado e grotesco com grande originalidade. A introdução de schizophrenia? já dava o tom da doença que seria essa faixa, realmente apocaliptica em que seus longos 9 minutos parecem passar num instante. a clássica drowning in blood vai do dedilhado calmo até os riffs devastadores e é seguida da extrema the prayer. Morbid knocking é outro ponto forte do album e traz o miasma bem vanguardista e muito elaborado em uma musica com inúmeras mudanças de andamento. Stillbirth fecha o album de maneira simples e eficiente e é um fim digno de um album que mesmo sem a divulgação que merecia, pois foi lançado pela obscura napalm records. temos a chance de conhecer aqui no nosso blog,  um grande album, e se você curte death metal, vai sem medo, pois é uma obra que se fosse lançado por uma grande banda do estilo seria elevada a clássico, mas é sim, na minha opinião um mini clássico da música extrema.



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    SCORPIONS- TAKEN BY FORCE (CRÍTICA E DOWNLOAD)






    o ano de 1977 ficou marcado como o ano em que um dos maiores albuns de todos os tempos foi lançado, o perfeito taken by force. com a entrada do baterista hermann e com o direcionamento musical equivocado que rudolf schenker queria dar para a banda, ficava muito difícl a permanência do grande uli roth na banda, já que ele desejava manter o lado mais clássico da banda. Mas antes do gênio das 6 cordas abandonar o barco esse grande album chega pra provar o potencial da banda.




    A abertura com steamrock fever é marcante, grandes vocais, pegada pulsante e muita energia, mas é em we'll burn the sky que o album começa a se tornar grandioso. uma faixa perfeita, com vocais maravilhosos e trabalho de guitarra excelente. I've got to be free é um hard/heavy cheio de ginga e de harmonia, como solos marcantes e riffs muito legais. the riot of your time é uma semi-balada linda e muito contagiante com riffs e solos perfeitos e melódicos e abre caminho para a malhor faixa do scorpions e uma das melhores da história do metal, a magistral the sails of charon. o trabalho de roth nessa música chega a ser assustador, com o começo de música mais fodido e contagiante que eu já ouvi. o começo dessa música chega a ser cabeludo de tão técnico e de tamanho bom gosto, e os vocais de klaus meine são um capítulo a parte. depois da perfeição temos um momento mais light e sóbrio com a bonita porém cativante your light. he's a woman she's a man é um grande hino do hard/heavy metal, uma faixa obrigatória e o album fecha com a balada fantástica born to touch your feelings. Até a faixa bonus suspender love é boa e esse album é item obrigatório na estante de cd's de qualquer um que escute metal, além de ser o canto de cisne do grande uli roth.






    ficha técnica: 
     
    ano de origem: 1977
    país: Alemanha  


    01. Steamrock Fever
    02. We'll Burn the Sky
    03. I've Got to Be Free
    04. Riot of Your Time
    05. The Sails of Charon
    06. Your Light
    07. He's a Woman – She's a Man
    08. Born to Touch Your Feelings
    09. Suspender Love ( bonus track)



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    SENHA E CONTRA SENHA DO MEGAUPLOAD:  Pass: http://nueva-ola-del-heavy.blogspot.com/

    sábado, 21 de novembro de 2009

    A-ha- Hunting High and Low (Crítica e Download)




    Quando ouvimos a palavra POP logo o leitor lembra de coisas bisonhas e horrorosas que andam acabando com a nossa paciência com porcarias inomináveis como Mariah Carey, Rihana, Shakira e Beyonce, mas o Pop já foi sinônimo de música boa há muito tempo atrás e uma das bandas que levantou a bandeira do PoP com elegância e grande capacidade foi a banda Norueguesa A-HA





    O trio Norueguês fez um imenso sucesso na década de 80, e para muitos era considerada uma boy band, principalmente por causa do seu vocalista Morten, CULTUADO PELAS GAROTINHAS DA ÉPOCA , fama essa que tirou um pouco do brilho do trabalho da banda, pois aparências a parte, o que importa mesmo é o som, e a música executada pelo A-HA é não menos que extraordinária, um PoP rock poderoso, dançante, com arranjos grandiosos e muito bom gosto em todas as composições, além de um trabalho de vozes realmente grandioso, pois fica difícil visualizar alguém cantando de forma parecida com esse monstro chamado Morten Harket. Esse é o primeiro álbum dos noruegueses e traz alguns de seus maiores hinos como Take on Me, train of thought, Hunting high and low e principalmente a essencial e magnífica The Sun always shine on Tv, um hino imortal e indefectivo do Pop Rock atmosférico e dançante. As outras faixas presentes no album também mantém o nível alto, pois embora não tenham tocado nas rádios ou feito sucesso, grandes faixas como the Blue sky, I Dream myself alive e and you tell me merecem uma citação. O A-HA lançou outros álbuns no mínimo tão bons quanto esse, mas por ser  um album original e que marcou época a presença dele aqui é totalmente justificada, pois afinal de contas a primeira impressão é a que fica e os noruegueses não poderiam ter deixado uma impressão melhor.




    01. Take On Me
    02. Train of Thought
    03. Hunting High And Low
    04. The Blue Sky
    05. Living A Boy´s Adventure Tale
    06. The Sun Always Shines On TV
    07. And You Tell Me
    08. Love Is Reason
    09. I Dream Myself Alive
    10. Here i Stand And Face The Rain



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    CHICO BUARQUE - CONSTRUÇÃO (CRÍTICA E DOWNLOAD)




    Chico Buarque não é um bom cantor, muito pelo contrário. Mas merece o título de mais ousado e inteligente compositor da mpb, um cara muito culto, de família abastada que decidiu usar a sua educação e poesia para criar hinos imortais que se tornaram folclóricos na música Brasileira. Uma vez ouvindo um álbum tão essencial quanto esse, nós pensamos e refletimos como a cultura brasileira afundou, pois Artistas bisonhos e ridículos como Ivete Sangalo, Claudia Leite, Os pagodinhos e funks são hoje em dia carros-chefes da cena musical Brasileira, o que na época do lançamento desse album parecia impossível de prever.

    Construção foi o quinto disco do cantor carioca. Lançado em um dos períodos mais críticos do Regime Militar, o álbum representa uma mudança no trabalho do artista. Se antes Chico harmoniza Bossa Nova com  críticas à ditadura brasileira, em Construção o cantor mostrou-se mais ousado - como mostra os versos iniciais de Deus lhe Pague, faixa que abre o álbum. Em Samba de Orly, parceria com Toquinho e Vinicius de Moraes, Chico canta abertamente sobre o exílio - o que fez com que a canção fosse parcialmente censurada. A faixa-título é uma crítica sobre um homem que trabalhou arduamente até sua morte. Não faltaram também o lirismo característico do artista, como demostrado em Olha Maria e Valsinha. Ainda temos a grande cotidiano, um retrato da rotina do dia a dia em uma visão marcante de um artista visionário.Destaque também para os arranjos das músicas, muito bem amarradas e executadas com esmero.
    "Construção" foi eleito em uma lista da versão brasileira da revista Rolling Stone como o terceiro melhor disco brasileiro de todos os tempos, não que isso importe muito, pois sabemos que a Rolling Stone não merece muito crédito, mas prova que Chico é ainda hoje respeitado e admirado em todos os meios.




    Deus lhe pague (Chico Buarque)
    Cotidiano (Chico Buarque)
    Desalento (Chico Buarque)
    Construção (Chico Buarque)
    Cordão (Chico Buarque)
    Olha Maria (Chico Buarque - Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
    Samba de Orly (Chico Buarque - Toquinho - Vinicius de Moraes)
    Valsinha (Chico Buarque - Vinicius de Moraes)
    Minha história (Gesubambino) (Dalla - Pallotino)
    Acalanto (Chico Buarque)

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