ANO DE ORIGEM : 1996
PAÍS: GRÉCIA
1. King Of A Stellar War
2. A Dynasty From The Ice
3. Archon
4. Snowing Still
5. Shadows Follow
6. One With The Forest
7. Diastric Alchemy
8. The Opposite Bank
9. The First Field Of The Battle
2. A Dynasty From The Ice
3. Archon
4. Snowing Still
5. Shadows Follow
6. One With The Forest
7. Diastric Alchemy
8. The Opposite Bank
9. The First Field Of The Battle
O Rotting Christ foi sem dúvidas a mais brilhante, criativa e essencial banda da história do black metal. Mesmo nos seus tempos mais obscuros, no começo de carreira, a banda grega sempe teve um som muito característico, com muita personalidade e um trabalho maravilhoso de riffs e melodias imortais e totalmente pegajosas. E embora seja uma banda de black metal, que utiliza-se de elementos extremos no seu som, uma palavra que podia definir muito bem o som dos gregos seria : Lindo. Sim, meus caros, pois embora possua um som sombrio com atmosfera densa e pesada e vocais gritados guturais extremos o rotting Christ aparece vez ou outra com alguns riffs tão bem feitos, grudentos, melódicos e belíssimos que acabamos denominado o som da banda como bonito, ao invés de catastrófico, destruidor, blasfemo ou alguns outros adjetivos comuns nas bandas de black metal. E nesse Triarchy a banda abusou, pois o album todo é lindo, lindo demais, com riffs totalmente visionários e nunca igualados nem pela própria banda.
A primeira faixa do album chega a ser emocionante, pois a majestosa King of a Stellar War é uma puta faixa magistral e totalmente clássica e obrigatória, com riffs e melodias muito lindas e sombrias, coisa de cinema. Depois de ouvir uma faixa tão maravilhosa dessa a gente espera que a próxima seja boa, mas nem tanto, mas o pior é que Dinasty from the Ice consegue ser melhor e possuir riffs ainda mais belos e essenciais, com melodias de deixar os olhos marejados, muito maravilhoso e emocionante. A rápida e agressiva Archon é a faixa mais extrema do album, mas mesmo assim é belíssima, pois possui riffs assombrosamente funcionais e um refrão magnífico, puta faixa clássica e sinistra. Falar da próxima faixa do album é até difícil, pois Snowing Still é sem dúvidas uma das músicas mais bonitas de todos os tempos e não só do black metal, e sim de todo o heavy metal. Shadows Follow é a próxima faixa do album, e é difícil dizer se é a melhor do album, já que o album todo é foda, mas essa faixa aqui é tão fudida e cheia de detalhes que em um certo momento parece que temos 4 guitarras gravadas ao mesmo tempo, despejando harmonais e riffs belíssimos e grandiosos, Maravilhoso. E que riff fudido tem a fundamental One with the Forest, puta pérola do estilo, mais um primor de melodia e técnica marcante em riffs maravilhosos e pegajosos. Diastric Alchemy causa um efeito marcante no ouvinte pois seu riff incial é tão belo e possui harmonias tão lindas que fica na sua cabeça de forma hipnótica e perturbadora, mais uma grande e obrigatória faixa. é incrivel como a fonte de riffs do Rotting Christ não seca, pois em The Opposite Bank temos mais alguns riffs fenomenais e assombrosos e muitas melodias lindíssimas. Um disco tão fudido e maravilhoso como esse não pode acabar com uma música ruim não é? Claro que não e a última faixa do album é mais um hino do black metal, uma coleção de riffs essenciais e anormais, muita técnica em toda a faixa e um fechamento com chave de diamante. Esse album foi o último do Rotting Christ que contou com o seu baixista e co-fundador Mutilator, que deixou a banda após a turnê desse album por não querer mais fazer shows, depois da saída dele o Rotting Christ nunca mais foi o mesmo, mas o nome dos gregos está gravado pra sempre na história da musica pesada como a banda que lançou o melhor album de black metal da história, esse magistral, lendário e indefectível Triarchy of the Lost Lovers.
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